O objetivo do estudo foi verificar as pressões arteriais sistólica (PAS) e diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC) e duplo-produto (DP) durante e após a extensão do joelho realizada de forma uni e bilateral até a exaustão. Dezoito indivíduos - seis homens e 12 mulheres - (33 ± 11 anos; 63,5 ± 11,4kg; 168,6 ± 7,1cm), voluntários, saudáveis e experientes no treinamento de força realizaram três séries de 12 repetições máximas da extensão do joelho, realizadas de forma uni (UN) e bilateral (BI). A pressão arterial foi medida pelo método auscultatório ao final de cada série e durante 20 minutos após o exercício, com intervalos de cinco minutos. A ANOVA de duas entradas com medidas repetidas mostrou que a variação percentual em relação ao repouso (D%) da PAS foi significativamente maior na 3ª série (UN = 31,7 ± 11,9%; BI = 38,5 ± 10,9%) que na 1ª (UN = 19,5 ± 12,5%; BI = 26,0 ± 10,2%). Quanto à PAD, o D% foi maior na 3ª série (UN = 48,5 ± 13,9%; BI = 51,4 ± 13,3%) que na 1ª (UN = 30,5 ± 13,0%; BI = 34,9 ± 16,0%) e na 2ª (UN = 40,9 ± 15,4%; BI = 47,3 ± 12,9%). Não foram observadas diferenças para FC e DP, assim como entre os modos de execução. Após o exercício, não foram identificadas diferenças entre todas as variáveis observadas. Aparentemente, a forma de execução da extensão unilateral do joelho não repercutiria sobre as respostas cardiovasculares agudas, durante ou após o exercício. Contudo, a execução bilateral mostrou tendência a elevar os valores de PAS e DP em relação à execução unilateral, o que deve ser considerado na prescrição para pessoas que necessitem de cuidados especiais.
The objective of this study was to verify the systolic arterial blood pressure (PAS) and diastolic arterial blood pressure (PAD), heart rate (FC) and double-product (DP) during and after the knee extension performed unilaterally and bilaterally until exhaustion. Eighteen healthy volunteers six - men and 12 women (33 ± 11 years old; 63.5 ± 11.4 kg; 168.6 ± 7.1 cm), experienced on strength training, performed three series of 12 maximal repetitions of knee extension unilaterally (UN) and bilaterally (BI). The arterial blood pressure was measured through the auscultatory method at the end of each series and during 20 minutes after the exercise, with 5-minute intervals. The two-way ANOVA with repeated measures showed that the percentile variation in relation to the rest situation (D%) of the PAS was significantly higher at the 3rd series (UN = 31.7 ± 11.9%; BI = 38.5 ± 10.9%) than at the 1st (UN = 19.5 ± 12.5%; BI = 26.0 ± 10.2%). With regard to the PAD, the D% was higher at the 3rd series (UN = 48.5 ± 13.9%; BI = 51.4 ± 13.3%) than at the 1st (UN = 30.5 ± 13.0%; BI = 34.9 ± 16.0%) and 2nd (UN = 40.9 ± 15.4%; BI = 47.3 ± 12.9%). No differences for FC and DP were observed as well as between the performance modes. After the exercise, no differences between all variables observed were identified. Apparently, the performance mode of the knee unilateral extension would not reflect on the acute cardiovascular responses, during or after the exercise. However, the bilateral performance showed tendency to elevate the values of PAS and DP in relation to the unilateral performance, what should be considered in prescriptions for people who need special cares.
El objetivo de este estudio fué verificar las presiones arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frecuencia cardíaca (FC) y producto doble (DP) durante y después de la extensión de rodilla realizada de forma uni y bilateral hasta el agotamiento. Dieciocho individuos - seis hombres y 12 mujeres - (33 ± 11 años; 63,5 ± 11,4 kg; 168,6 ± 7,1 cm), voluntarios, saludables y con experiencia en el entrenamiento de fuerza realizaron tres series de 12 repeticiones máximas de extención de rodilla, realizadas en forma uni (UN) o bilateral (BI). La presión arterial fue medida por el método auscultatorio al final de cada serie y durante 20 minutos después del ejercicio, con intérvalos de cinco minutos. La ANOVA de dos entradas con medidas repetidas mostró que la variación porcentual en relación al reposo (D%) de PAS fué significativamente mayor en la 3ª série (UN = 31,7 ± 11,9%; BI = 38,5 ± 10,9%) que en la 1ª (UN = 19,5 ± 12,5%; BI = 26,0 ± 10,2%). En cuanto a la PAD, el D% fue mayor en la 3ª série (UN = 48,5 ± 13,9%; BI = 51,4 ± 13,3%) que en la 1ª (UN = 30,5 ± 13,0%; BI = 34,9 ± 16,0%) y en la 2ª (UN = 40,9 ± 15,4%; BI = 47,3 ± 12,9%). No fueron observadas diferencias para FC y DP, así como entre los modelos de ejecución. Después del ejercicio, no fueron identificadas diferencias entre todas las variables observadas. Aparentemente, la forma de ejecución de la extensión unilateral de la rodilla no repercutiría entre las respuestas cardiovasculares agudas, durante y después del ejercicio. Con todo, la ejecución bilateral mostró una tendencia a elevar los valores de PAS e DP en relación a la ejecución unilateral, o que debe ser considerado en la prescripción para personas que necesiten de cuidados especiales.